Bons velhinhos?
A série Grandes Confrontos prossegue com dois novos adversários, muito conhecidos do público que curte fantasia e cinema. Desta vez, a peleja será entre Gandalf (o Cinzento, não o Branco) de “O Senhor dos Anéis” e o mago Merlim, figura lendária das histórias arturianas.
Como são personagens de universos diferentes, é necessário ajustar os ponteiros. Merlim foi retratado em incontáveis obras e, em cada uma delas, foi representado de forma diferente. Por isso, devemos escolher nossas fontes. E, para tal, o melhor é apelar para o cinema.
Os nossos pontos e referência serão a trilogia “O Senhor dos Anéis”, de Peter Jackson, e o filme “Excalibur”, de John Boorman. Optamos, assim, por um duelo mais fantástico, mais épico, já que o Merlim histórico, o druida celta (se é que ele existiu), não agüentaria um assalto sequer contra o feiticeiro criado por J. R. R. Tolkien.
GANDALF
Está claro que Gandalf foi inspirado no Merlim lendário. Na verdade, é possível que todos os feiticeiros tenham sido inspirados nele. Mas Tolkien precisou modelar o personagem para encaixá-lo no seu próprio universo.


Poderes: Tolkien nunca definiu exatamente quais eram os limites da mágica de Gandalf. Sendo um maia, ele possui muitas habilidades naturais que podem ser vistas como “mágicas” pelas pessoas comuns.
Além de seu vasto conhecimento sobre os assuntos da Terra-Média, o mago também é capaz de manipular encantamentos, principalmente, através do uso de seu cajado, que produz luminosidade e afasta as criaturas do mal.

MERLIM
Na versão mais fantástica da lenda, Merlim, assim com Gandalf, não é exatamente humano. Sua mãe fora violentada por um íncubo, um demônio masculino, e daí viriam o seu grande poder, sua habilidade de lidar com a mágica e sua inteligência acima do normal.

Poderes: Sem dúvida, a habilidade mais impressionante de Merlim é sua inteligência, mas ele ficaria realmente famoso pelo seu dom de prever o futuro. Outro feitiço incrível é o “simulacro”, usado para fazer com que Uther ficasse parecido ao duque Gorlois.
O poder mais terrível de Merlim, contudo, é sua capacidade de controlar o dragão que vencera em Gales. Esse dragão pode fazer virtualmente qualquer encanto.

O DUELO
Uma batalha muito difícil. Afinal, que graça haveria em colocar numa briga duas criaturas com níveis desbalanceados de poder? Merlim e Gandalf são igualmente poderosos, e suas habilidades são bastante parecidas.
Os dois duelistas não gostam de demonstrar poder – isso é fato – o que só torna a nossa análise ainda mais enigmática e interessante.
Ambos têm origens místicas, mas Gandalf é um maia, concebido por uma divindade, enquanto Merlim é apenas filho de um demônio – ponto para o mago tolkiano!
Os dois são inteligentes e possuem pequenas habilidades secundárias e objetos que os ajudariam em uma batalha, mas que dificilmente decidiriam seu desfecho.
Tudo igual. Vamos para a artilharia pesada.

A pancadaria continua dura. Pensemos o seguinte, então. E se os dois partirem para a briga na mão? Quem leva a melhor?
Bom, fica tudo quase na mesma. Gandalf superou o Balrog de Moria, mas morreu no processo. Já Merlim bateu o tal dragão vermelho de Vortigern, e seguiu com vida – dessa vez, vantagem para o conselheiro de Arthur!
Parece que esta luta nunca vai terminar. Os dois estão praticamente equiparados. Mas existe um pequeno detalhe que vira o jogo a favor de Merlim: ele é hábil em prever o futuro.

Desta forma, a lenda vence a ficção. Merlim, por muito pouco, ganharia de Gandalf, o Cinzento.
Mas… esperem um minuto. Quando Gandalf morreu, foi ressuscitado por Eru. E se ele voltasse? E se quisesse uma revanche? Seria Merlim capaz de prever um possível retorno de seu adversário, e se preparar para isso?
jovemnerd.com.br
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