06 julho, 2013

Declaração - Wesley Alencar

“Quanta vontade tenho de fugir de ti! Quero muito partir agora e, sem olhar pra trás, começar tudo de novo, de preferência bem longe daqui. Bem longe de ti.

Eu poderia viajar, encontrar cidades pequenas e distantes, cheias de gente simples e simpática que fala pouco e trabalha muito, que dorme cedo e não se importa com detalhes.

Poderia acompanhar um grupo de turistas e escalar alguma serra, e em seu topo eu tentaria tocar as nuvens, ou tirar várias fotos sem graça para mostrar aos amigos, que fingiriam interesse e admiração só para me agradar. E se os lugares distantes não ajudassem, eu poderia ficar na casa de um amigo, distraindo-me com uma conversa divertida durante algum filme bobo, ou disputando alegremente um jogo de vídeo game, talvez até uma partida de xadrez pudesse deixar minha mente distante. Mas se nenhum amigo pudesse me acolher, eu buscaria refúgio em uma livraria, onde todas as histórias são diferentes da minha e talvez, só talvez, alguma delas me ajudasse a te esquecer.

Porém, se nada disso adiantasse, eu poderia me trancar em meu próprio quarto e prantear minha alma até que as lágrimas secassem e minha garganta se fechasse, para só então dormir com dores de cabeça e olhos inchados, torcendo pra não mais te encontrar sequer em meus pensamentos, ou torcendo pra nunca mais acordar. Sim, isso tudo já me passou pela cabeça, mas nada disto me é possível por apenas uma aflição que sofro.

Eu não consigo ficar longe de ti.

A tua presença me inquieta, como se ser eu mesmo jamais fosse o bastante e eu tivesse que escavar entre memórias e emoções até encontrar no mais profundo espaço dentro de mim até encontrar a melhor pessoa que eu poderia ser em toda a minha vida, porque é essa pessoa que você merece, e não apenas eu, fraco e imperfeito como sou.

Faço-me renascer um ser humano mais dedicado à vida a cada novo dia por sua causa, e sempre que vejo o teu sorriso encontro novas forças para me reerguer das quedas sofridas a cada dia desta vida, torcendo para que esse sorriso dure um pouco mais, não muito, apenas o bastante pra que seja eterno em meu coração.

Três palavras não poderiam traduzir esta dor que me mata ao deitar e me traz de volta à vida todas as manhãs, mas são as únicas que conheço que podem substituir meu sofrido silêncio, apesar de que não espero ouvir uma só palavra tua em resposta, em parte porque me julgo não merecedor de ti e do teu resplendor, e a parte restante apenas sabe que não sou o teu desejo. Meu único pedido aos céus é que um dia entendas meu afeto por ti, para que então tua resposta traga fim à minha angústia, seja pela liberdade de poder então esquecer-te ou pela divina realização de ser abençoado por te amar, e assim seguir pelo resto dos meus dias.

Te amo pra sempre”.

Ela examinou a carta por mais alguns instantes, então fitou a noite através da janela aberta, contemplando o luar. Com o olhar perdido, suspirou profundamente, para então largar a carta sobre a escrivaninha próxima à cama e deitar-se, puxando o pesado edredom sobre si e pensando que talvez logo pela manhã devesse fazer uma ligação, pedindo a visita de um jovem escritor apaixonado.

01 julho, 2013

Mãos Trêmulas - Wesley Alencar


    No pequeno escritório ouviam-se apenas duas coisas, batidas de salto alto no assoalho de madeira e suspiros nervosos. Com as dezenas de livros empilhados nas estantes como única companhia, Lua sentia-se mais solitária do que jamais havia sido em toda a vida até aquele momento e tudo que precisava, ou pensava precisar, era que sua melhor amiga estivesse ali para lhe dizer alguma coisa, qualquer coisa. Contar como conheceu na lavanderia uma senhorinha viúva que criava doze gatos, explicar o que significava a palavra esquisita que Lua encontrara em um dos manuais de medicina do irmão, prometer que vai dar tudo certo. Qualquer coisa, ou até mesmo nada, afinal apenas um abraço de quem amamos já é o bastante pra nos fazer sentir melhor e mais seguros. Mas dessa vez Lua teria que encarar tudo sozinha, bem, não exatamente “sozinha”, porque o prédio estava lotado, mas ninguém além de Júlia poderia fazê-la sentir-se melhor naquele momento tão tenso, tão... tão...

    Em um dia comum Lua estaria falando sozinha, questionando a si mesma que motivo teria para estar tão apreensiva. Diria na frente do espelho coisas como “Deixe de ser infantil garota, você é muito maior que isso!”, mas lhe faltavam palavras, sua garganta secou e o coração pulsava tão forte em seu peito que pensou por bastante tempo que poderia ter um infarto ali mesmo. Que jeitinho mais ridículo de morrer. Deus me livre, pensou.
     E continuava a caminhar.

     Ela não notou o tempo passar, e assustou-se com o movimento brusco da porta de carvalho que se abriu revelando sua prima Ana, que de todas as sete era a que mais se aproximava de ser uma amiga, acima dela estava um relógio de parede redondo de moldura dourada que marcava meio-dia, o que a deixou ainda mais assustada. Ana entrou no escritório, a examinou como se fosse um alienígena e esboçou um ar do que pareceu ser repulsa.

    – Você andou chorando?

    É claro, sua bocó, o que mais eu faria ficando aqui sozinha esse tempo todo?

    Lua manteve seus pensamentos para si, saltitou para a pequena porta que levava ao banheiro e instantes depois regressou com passos incertos e respiração ofegante. Do lado de fora do escritório ela já podia ouvir o burburinho que vinha do outro lado da grande porta dupla a qual se dirigia. Ana guiou-a a um corredor onde encontrou seu pai examinando o celular inquieto, até percebê-la, quando desligou e guardou o aparelho e olhou-a nos olhos com o ar duro que só um militar reformado tem.

    – Estava chorando, menina?

    Mas que droga, tá tão na cara assim?

    Ela apenas abriu um sorriso amarelo, o bastante para o Sr. Clóvis entender como se sentia. O sisudo senhor hesitou por um instante, então beijou-a suavemente na testa e guiou a pequena mão trêmula e gelada da filha em torno de seu braço.

    As grandes portas se abriram, revelando o grande salão com dezenas de pessoas observando-a. A música tocava muito alta, quase não havia pétalas espalhadas no caminho, um casal de conhecidos seus chegava atrasado de mansinho pelo corredor lateral, suas costas estavam doloridas de tanto caminhar sobre os saltos e suas mãos não paravam de tremer, e questionava a si mesma: “Será que o vestido tá manchado ou torto? Eu retoquei a maquiagem, mas e se tiver borrado de novo? Se eu não me controlar e parar de tremer agora vou acabar caindo. Ai que vergonha!”.

    Luanna estava completamente possuída pelo nervosismo. Até ela olhar diretamente à sua frente, onde ele a estava esperando. O homem da sua vida.

    E como num passe de mágica, tudo que estava errado passou a ser perfeito.
    E ele disse sim.

O Acidente - Wesley Alencar

Três garrafas tilintavam sem parar debaixo do banco do motorista, e depois uma quarta garrafa foi arremessada junto às outras, chegando a derramar um pouco de cerveja. Quando Beto percebeu que tinha sujado o carpete novo do carro do irmão xingou muito, e logo tateou o porta-luvas em busca de qualquer pedaço de tecido que pudesse usar pra limpar a sujeira, dividindo a atenção entre a procura e o tráfego relativamente tranquilo à sua frente. Não tranquilo o bastante para que ele desviasse da garota que atravessava a rua de cabeça baixa.
Não o bastante para evitar um desastre.

Por um instante o efeito do álcool passou completamente. Lúcido, Beto percebeu que não tinha nenhuma das mãos no volante, que o carro mudou de faixa bruscamente, que um garotinho brincava com seu cão na calçada, e que a moça de cabelos cor de ferrugem parecia muito apressada e perdida em pensamentos, e que ela não percebeu o veículo se aproximando. Foi quando ele pisou fortemente no freio, e então o mundo virou de ponta cabeça, voltou ao normal e inverteu-se novamente, para manter-se assim.

Beto não sentia nada além de dormência por todo o seu corpo. A visão meio turva ainda lhe permitiu distinguir algumas silhuetas cruzando de um lado para outro diante de si. Ele chegou a ouvir algumas vozes indistintas, porém alarmadas, que se intensificavam na medida em que as silhuetas se aglomeravam ao que ele achava serem alguns metros adiante, até que uma das vozes lhe soou distinguível.

- ...Eu perguntei se você tá bem! Não se mexe, tá? Já chamamos o socorro.

Beto não conseguia exprimir uma palavra que fosse, sequer sentia seus lábios. Foi acometido por uma leve tontura, que aos poucos se intensificou até que sua cabeça latejasse de dor. As silhuetas ainda não lhe eram completamente nítidas, mas ele pôde perceber que eram pessoas socorrendo a garota que ele vira antes do acidente. Ele notou que ela ainda estava deitada e parecia imóvel, cercada do que ele julgava serem transeuntes ocasionais que presenciaram o acontecido. Por um instante Beto viu parte do rosto da moça e notou que muito sangue lhe escorria, vindo de vários lugares.
Apesar de não sentir nada além da dor de cabeça, seu coração ficou apertado.

Quase desfaleceu algumas vezes, mas sempre que sentia a escuridão cobrir-lhe, respirava bem fundo e tentava falar alguma coisa, ou pensava em seus pais que faleceram em um acidente muito similar. Chegou a imaginar se esse não seria seu destino, morrer como seus pais morreram. Como se estivesse predestinado por uma maldição de abandonar os que dependiam dele, assim como aconteceu com seus pais. Mas não podia de maneira alguma abandonar suas meninas.

Beto tinha duas filhas gêmeas de cinco anos. A mãe era uma antiga namorada que abandonou as crianças em sua porta sem justificativa alguma, e desde então manteve-se fora de contato. Beto acreditava que ela teria se mudado para o exterior, mas era melhor assim, afinal sabia que ela seria uma péssima mãe. As crianças estava na casa da avó, onde passariam o fim de semana, para fazer companhia à senhora viúva que tinha como amigos apenas os conhecidos da igrejinha que frequentava.

Depois de algum tempo o socorro chegou. Os paramédicos agiram em conjunto com os bombeiros para retirá-lo em segurança do carro apenas com algumas escoriações e cortes superficiais causados por fragmentos soltos do para-brisa. Beto recebeu tratamento emergencial e um colar ortopédico, mas rejeitou ser carregado de maca até a ambulância. Levantou-se e caminhou apoiando-se a um dos socorristas, e no meio do caminho viu a garota que antes estava caída no chão ser levada até outra ambulância próxima, mas dessa vez pôde enxergar seu rosto perfeitamente. Era uma mulher jovem, muito bem vestida, tinha um semblante doce, porém forte, exatamente como Melissa, uma de suas filhas. Alguém que ele poderia amar pro resto da vida, se não a tivesse tentado matar.

Ah meu Deus! E se tivesse sido Melissa, o que eu faria? Preciso reparar isso, pelas minhas pequenas... e por ela.

Então Beto, contrariando o socorrista que o conduzia, desistiu de subir naquela ambulância e apressou o passo para alcançar a outra. Disse ao paramédico que conhecia a moça e sentou-se ao seu lado.
As sirenes cortaram a noite carregando uma dúvida de sobrevivência e uma certeza de mudança plena.

Você vai sair dessa, nem que eu precise dar a minha vida pra isso”.

E ele deu.

Depois da chuva - Wesley Alencar


Sem enxergar muita coisa à sua volta, Dave acabou pisando em uma enorme poça criada pela chuva torrencial que cobria todo o céu até onde sua vista alcançava. A água inundou o sapato recém polido, as meias novas e até a barra da calça. "Não posso reclamar", pensou consigo, "poderia ser muito pior, por exemplo..."No mesmo instante um ônibus que ele não havia notado passou próximo demais, o bastante pra lançar uma onda de lama sobre a camisa cor de vinho listrada, encharcando-a. "Talvez agora eu possa reclamar", foi a única coisa que passou por sua cabeça.

 Mas não reclamou. A vida já não estava tão boa, então qual o problema em piorar um pouco mais? Apesar de tanto esforço, mais uma porta fechada, mais uma oportunidade que se vai. "E por quê deveria ser diferente? O que fiz pra merecer que as coisas dessem certo? Que direito eu tenho de esperar da vida mais do que já recebi?". Perdido em seus pensamentos, lembrou das outras entrevistas de emprego sem sucesso, dos favores que pediu e não recebeu, da solução que buscou por oito dias seguidos - dos quais só dormiu cinco - e não encontrou.

 Sentou-se no banco da parada de ônibus aguardando alguma coisa, apesar de não saber o quê. Uma resposta? Talvez um completo desconhecido se sentasse ao seu lado e lhe oferecesse ajuda. "Ilusões, não tenho direito de me agarrar a fantasias. Tenho que respirar fundo e ser realista. Ser homem".

 Então veio uma maré de lembranças que o inundou até a beira da sanidade. Três meses lutando o que muitos chamavam de causa perdida. Treze semanas dando tudo de si, sem receber nada em troca, e sem ver sinal algum de esperança. E a maré se apossou de suas certezas, inundando o que lhe restava de forças.Dave chorou. Muito.

 Após vários minutos, que mais pareceram dias, um homem de meia idade, corte militar e olhar atento sentou-se ao seu lado. Pareceu notar as lágrimas secas e os olhos inchados que o evitavam com vergonha. O homem o observou por alguns instantes, e quando Dave estava prestes a se levantar pra seguir caminho, sentiu uma mão forte segurando-o pelo ombro. O toque foi aliviando a medida que ele se sentava novamente e, movido pela curiosidade, olhou para o homem que o impedira de partir, e ouviu palavras que mudariam sua vida pra sempre.

 Mais tarde, naquele mesmo dia, a porta do quarto de Julia se abriu lentamente, revelando uma tulipa meio murcha, carregada pelo rapaz sorridente que inseriu a flor entre as outras postas em um vaso sobre a mesa ao lado da cama.

 - Oi ruiva, se sente melhor hoje? - a garota parecia dormir profundamente, mas ele continuou - Trouxe mais uma flor pra você, das que você gosta.

 Dave sentou-se na poltrona posta ao lado da cama. O único som, além de suas palavras, era o bipar dos aparelhos que a mantinham respirando.

 - Fui hoje naquela outra entrevista que lhe falei anteontem. Acho que não deu muito certo, mas aconteceu uma coisa incrível comigo hoje. - seu sorriso habitual passou a ter um novo brilho - Conheci um homem que me disse tantas coisas sobre você e sobre nós... E sobre outra pessoa, alguém que pode ajudar a gente, que pode te fazer melhorar. Mas eu vou precisar que você peça a ajuda dele comigo, tá? Juntos, como sempre, certo meu amor? O homem me disse que a resposta vai depender da nossa certeza de que vai dar tudo certo, então eu preciso que você confie em mim, e nessa pessoa que vai nos ajudar também, tá?

Dave tirou os óculos, pousando-os sobre a mesa das flores. Se pôs de joelhos ao lado da cama, enlaçou a mão pequena e suave da garota com suas duas mãos, apertando-a suavemente, e curvou a cabeça.
Um cordão de três dobras começou a se formar, e o impossível aconteceu.

A Partida - Wesley Alencar

     - Volta aqui, eu ainda não terminei!

     A voz de Julia ressoava em todos os cômodos da casa. Lucas atravessou o vão da porta, seguido pela namorada. Ele estava exausto, física e emocionalmente, porém, nada que dissesse faria diferença alguma naquele momento.

     Lucas atravessou o jardim e abriu o portão de grades de ferro recém pintadas para encontrar a rua deserta e úmida. Chovera muito naquele dia, um tempo ruim acompanha uma fase ruim, pensou.

      - Lucas! – gritou a garota – Se você sair por esse portão agora não precisa mais voltar. Eu to falando sério.

      Julia estava de pé sob o alpendre, de braços cruzados e com um olhar de desafio, aquele olhar determinado pelo qual ele se apaixonara. Ela não entende, não faz a menor ideia do que estou fazendo. Ele encarou a rua mais uma vez, achava que logo a chuva retomaria seu ritmo forte, como fora nos três últimos dias. Procurou a lua sem sucesso, pois ela estava oculta pelas espessas nuvens escuras que também lhe omitiam as estrelas. Ao voltar seus olhos novamente para Julia, viu que ela se mantinha na mesma posição, encarando-o enquanto lutava para conter as lágrimas que ambos sabiam que viriam, e os dois se olharam por um longo momento. Ela suspirou uma, duas vezes, e quando pareceu que iria dizer algo, calou-se, pois o garoto começou a refazer o caminho de volta para a casa, os ombros baixos e a respiração lenta. Cada passo parecia durar uma eternidade, e ele sabia que cada passo daqueles poderia estar lhe custando a eternidade.

      Julia empertigou-se e descruzou os braços que se enrijeceram ao lado do corpo enquanto ela cerrava as mãos, expressando sua ansiedade do modo mais previsível possível para Lucas, que precisou se esforçar para não exprimir um sorriso, apesar do sofrimento que lhe acometia. Lucas parou a um passo da garota morena de pele tão macia e pálida, pousou as mãos sobre seus ombros de forma suave, olhou bem no fundo dos seus olhos marejados e esperou o desafio no olhar se tornar incerteza, receio, e então súplica.

      - Palavras não bastam pra que eu consiga explicar a felicidade que sinto ao acordar de manhã ao teu lado. É o seu sorriso que me dá forças pra continuar todos os dias e é pensando nele que eu conquisto as minhas vitórias, porque pra mim ele é o melhor fruto de todo o bem que eu faço, mesmo quando você não está por perto. – Lucas curvou-se um pouco para poder continuar a olhá-la nos olhos, pois Julia estava ruborizada com suas palavras – Eu já disse isso algumas vezes, mas acho que você não entendeu ou não acreditou, então vou dizer mais uma vez. – suspirou profundamente erguendo os ombros fitando-a com serenidade no olhar, em seguida, proferiu as palavras lenta e carinhosamente – Eu te amo desde o primeiro dia em que te conheci, e tudo que tenho feito desde então foi pra fazer você feliz, porque é a sua felicidade que me motiva. Eu te amo com tudo o que tenho e com tudo o que sou. Preciso partir, mas vou voltar, eu prometo. Eu sou seu, pra sempre.

22 dezembro, 2012

E-Book "NÊMESIS" com download gratuito

Pessoal, agora o livro Nêmesis está disponível gratuitamente, basta ter uma conta do Facebook, Twitter ou Orkut (surpreendentemente fácil, não?)

Sinopse da história:


David é um homem atormentado por fragmentos de 
um passado sombrio e violento. Tendo perdido as 
memórias de sua vida inteira, ele encontra apenas 
uma pessoa em quem confiar, a arqueóloga Sara 
Rodrigues, e a relação dos dois se torna uma forte 
razão para David consertar os erros do passado, 
que aos poucos voltam à tona, e encontrar paz em 
sua nova vida. Enfrentando, David descobre-se em 
uma encruzilhada de manipulações e conflitos 
milenares, que põem em risco a vida de Sara e a sua 
própria.  Para superar as ameaças contra sua liberdade, 
ele deverá aprender, com a ajuda de um velho amigo, a 
controlar o monstro assassino que reside dentro de si.


Por favor, divulguem a obra para que eu consiga alguma visibilidade, o que é essencial nessa carreira de escritor que pretendo seguir.

Vocês também poderão baixá-lo nesse link: http://pagsocial.com/d/40W.aspx


Obs: Eu adoraria receber opiniões, conselhos e críticas dos leitores. Sintam-se à vontade para entrar em contato nos comentários ou nos meus links: FacebookTwitterAsk

17 agosto, 2012

Como escrever um livro - Mario Persona

Passou-se algum tempo sem que eu postasse mais dicas para escritores, então encontrei esse vídeo interessante do escritor, professor, palestrante, consultor de comunicação estratégica e marketing Mario Persona, que traz 17 dicas interessantes para melhorar o processo da escrita. Confira.




Tirando a piadinha do final, até que as dicas são importantes, algumas delas até fundamentais. Curtiu? Então, mãos à obra!