Leonel Caldela é sem sombra de dúvidas o Bernard Cornwell brasileiro. Se você gosta do estilo sujo, direto e realista empregado pelo escritor britânico em suas obras literárias, então “O Caçador de Apóstolos” é o livro para você.
O que mais me chamou atenção nesta aventura de Caldela foi a linguagem. É comum os romances de fantasia pegarem leve na violência, nos palavrões, nas cenas de sexo, até para preservar o glamour que sempre é associado a esses mundos fantásticos – eu mesmo sou um que faço isso. Já Leonel transporta, para a fantasia, a dureza da vida real, o que nos convence logo de cara que esse “universo literário” é crível, com sua faceta bela e seu lado igualmente terrível.
“O Caçador de Apóstolos” foi o primeiro romance que eu li do escritor. Os seus livros anteriores nunca antes tinham me chamado atenção, confesso, por serem ambientações ligadas ao RPG “Tormenta”, cenário que eu nunca joguei, uma vez que o “Dungeons & Dragons” e o D20 System sempre atenderam a todas as minhas necessidades RPGísticas.
Já esta nova obra de Caldela não está atrelada a qualquer mundo de RPG, e por isso decidi arriscar. A surpresa foi tão gratificante que agora procurarei ler “O Crânio e o Corvo” e “O Inimigo do Mundo”, mesmo não conhecendo absolutamente nada de “Tormenta”.
Não gosto muito de, nas minhas resenhas, discutir a trama da obra, para respeitar aqueles que ainda não leram. Assim, não corro o risco de soltar spoilers. Prefiro falar das minhas impressões pessoais. Por isso, colei abaixo a sinopse oficial, afinal o melhor resumo do roteiro é sempre feito pelo próprio autor.
Vida longa à fantasia nacional!
SINOPSE
Haverá dois soldados. Um de Deus e um do diabo.
Foi o que disse a segunda profecia. A primeira falou da corrupção da Voz de Urag, da época em que a líder da Igreja trairia seu povo e faria a guerra contra os cardeais. As profecias avisaram sobre a Voz de Urag, a Voz de Deus, tornada maligna, uma serva do inferno. O surgimento de dois heróis para derrubá-la. E a queda de um deles, revelado como o Soldado do Diabo.
O que mais me chamou atenção nesta aventura de Caldela foi a linguagem. É comum os romances de fantasia pegarem leve na violência, nos palavrões, nas cenas de sexo, até para preservar o glamour que sempre é associado a esses mundos fantásticos – eu mesmo sou um que faço isso. Já Leonel transporta, para a fantasia, a dureza da vida real, o que nos convence logo de cara que esse “universo literário” é crível, com sua faceta bela e seu lado igualmente terrível.
“O Caçador de Apóstolos” foi o primeiro romance que eu li do escritor. Os seus livros anteriores nunca antes tinham me chamado atenção, confesso, por serem ambientações ligadas ao RPG “Tormenta”, cenário que eu nunca joguei, uma vez que o “Dungeons & Dragons” e o D20 System sempre atenderam a todas as minhas necessidades RPGísticas.
Já esta nova obra de Caldela não está atrelada a qualquer mundo de RPG, e por isso decidi arriscar. A surpresa foi tão gratificante que agora procurarei ler “O Crânio e o Corvo” e “O Inimigo do Mundo”, mesmo não conhecendo absolutamente nada de “Tormenta”.
Não gosto muito de, nas minhas resenhas, discutir a trama da obra, para respeitar aqueles que ainda não leram. Assim, não corro o risco de soltar spoilers. Prefiro falar das minhas impressões pessoais. Por isso, colei abaixo a sinopse oficial, afinal o melhor resumo do roteiro é sempre feito pelo próprio autor.
Vida longa à fantasia nacional!
SINOPSE
Haverá dois soldados. Um de Deus e um do diabo.
Foi o que disse a segunda profecia. A primeira falou da corrupção da Voz de Urag, da época em que a líder da Igreja trairia seu povo e faria a guerra contra os cardeais. As profecias avisaram sobre a Voz de Urag, a Voz de Deus, tornada maligna, uma serva do inferno. O surgimento de dois heróis para derrubá-la. E a queda de um deles, revelado como o Soldado do Diabo.
Mas e se for tudo mentira?
O Caçador de Apóstolos apresenta um mundo fantástico, medieval e opressivo, imerso no turbilhão de uma guerra civil. A Igreja governa a terra, mas está sem liderança após a corrupção e morte da última Voz. Os rebeldes lutam numa batalha desesperada contra o domínio da teocracia, contra a própria religião. Uma nova messias se ergue, para levar seu pequeno povo à capital e ocupar seu lugar de direito, cumprindo a vontade de Deus. O fantasma de uma civilização há muito arruinada paira sobre tudo, com seus mistérios e os fragmentos de seu minério divino. Um perplexo escritor observa e narra, misturando verdade e ficção, revelando e escondendo seu próprio papel nos acontecimentos.
O Caçador de Apóstolos é uma história de guerra, religião, idealismo, tragédia e teatro. Um embate entre a fé e o cinismo, o pensamento e a obediência. Em que a verdade e a mentira podem vir da voz dos homens, da voz dos santos — ou da Voz de Deus.
O Caçador de Apóstolos é uma história de guerra, religião, idealismo, tragédia e teatro. Um embate entre a fé e o cinismo, o pensamento e a obediência. Em que a verdade e a mentira podem vir da voz dos homens, da voz dos santos — ou da Voz de Deus.
Título: O Caçador de Apóstolos
Autor: Leonel Caldela
Formato: 15,5 x 23 cm, 416 páginas, brochura
Preço: R$ 55,00
ISBN: 978858913447-7
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