13 abril, 2011

Eu sou o número quatro, Pittacus Lore


Eu sou o número Quatro traz uma narração rápida e cheia de acontecimentos que tem muito potencial para virar um ótimo filme, isso é algo que pensei várias vezes durante a leitura, tá certo que quando eu li já sabia da existência do filme, mas ainda sim, diferente de outros livros que quando falam do filme não consigo imaginar como algumas partes  vão ser adaptadas, não  é o caso aqui, acho que ele tem tudo para ser um bom filme de ação – agora se a adaptação ficou boa, bom daí só vendo.

Agora vamos ao livro...

Lorien é um belo planeta, parecido com a Terra só que mais evoluído, pois o povo de lá  consegue viver da maneira sustentável, sua tecnologia esta bem avançada. Lá vivem dois tipos de seres (pacificamente é claro), um deles desenvolve legados/poderes especiais durante a vida; e o outro não.
Já o planeta Mogadore esta inabitável e seu povo destrutivo resolveu atacar Lorien, para roubar os seus recursos. Os Mogadorianos com sua força bruta e fator surpresa conseguem devastar Lorien, mas nove crianças e seus guardiões conseguem fugir para a Terra.
Como eles são a última esperança de seu povo, as nove crianças recebem um tipo de proteção – cada uma tem um número e os Mogadorianos só podem mata-las na ordem certa.

O número Um foi morto na Malásia.

O número Dois foi assassinado na Inglaterra. 
                                              
O número Três foi perseguido e capturado no Quênia.

Antes de ir atrás dos outros, os Magadorianos tem que pegar o Número quatro.

Ele é o narrador dessa história – e caso esteja se perguntando, sim isso é apenas o início da história. No momento Quatro é conhecido como John Smith, o mais novo morador da cidadezinha de Paradise. John tem quinze anos e já está acostumado com as mudanças abruptas, seu pai (como eles se apresentam) Henry esta sempre alerta pesquisando qualquer acontecimento fora do comum, claro que o surgimento da terceira marca em John, que representa a morte do número três, foi motivo suficiente para uma viagem no meio da noite. Agora além de ser o garoto novo na cidade e escola, ele é procurado por extraterrestres nada amigáveis. E para completar os seus legados (poderes) começaram a se desenvolver e estão fora de controle.

Eu gostei muito da narração feita pelo jovem rapaz, que ainda por cima é um ET – é no mínimo diferente. Número Quatro é engraçado, carismático e tranquilo – principalmente se pensar em todos os problemas que enfrenta, não é dramático, é um cara legal. Henry, seu guardião também me agradou, ele é inteligente e um bom amigo. Claro que não pode faltar um interesse amoroso, mas prefiro não comentar sobre o assunto para não revelar mais da história. Como eu falei a trama é cheia de ação, afinal um ET adolescente pode fazer muitas coisas (e/ou besteiras hehehe) por uma garota e para salvar a própria vida. Achei bem interessante a maneira que incluiram o assunto da preservação de recursos naturais,  foi bem esperto, não ficou um sermão chato perdido ali no meio, pois o tema é um elemento sólido/importante para o desenvolvimento da história.  Então fica a dica, uma aventura de Aliens com super poderes que tem sentimentos e problemas bem humanos.


Título: Eu sou o número quatro
Original: I am number four
Autor: Pittacus Lore
> Idealizado por James Frey, autor do polêmico Um milhão de pedacinhos, e escrita em coautoria com Jonie Hughes sob o pseudônimo de Pittacus Lore.
Tradução: Débora Isidoro
Editora Intrínseca
352 páginas
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Fonte: Livraria Outubro

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